O que é câncer de mama?
O câncer de mama acontece quando as células normais do seio mudam e crescem fora de controle. O câncer de mama é o tumor mais frequente entre as mulheres no Brasil, sendo responsável por aproximadamente 30% de todos os tipos de câncer na mulher (excluindo pele não melanoma).
Quais são os sintomas do câncer de mama?
Em fase inicial o câncer de mama geralmente não da sintomas. O principal sintoma associado é a presença de nódulo palpável na mama. Outros sintomas são: dor mamária, Saída de líquido pelo mamilo (sem apertar) de cor vermelha ou transparente como a água , alteração da cor (vermelhidão, pele mais escura), alteração da textura da pele (casca de laranja), feridas e coceiras na pele da mama que não melhoram, retrações na pele (covinhas), caroço na mama ou nas axilas.
Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
O diagnóstico se inicia com a realização de um exame de imagem (mamografia, ultrassom da mama ou ressonância nuclear magnética) das mamas, onde é detectado alguma alteração suspeita. A partir daí o médico solicita a realização de uma biópsia da mama (retirada de fragmentos do tecido mamário suspeito), que pode ser através da retirada de todo o nódulo ou alteração detectada no exame de imagem, ou através de uma biopsia por agulha grossa guiada por ultrassom (core biopsy). A biópsia que confirma o diagnóstico de câncer ou não.
O que causa o câncer de mama?
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade (após 50 anos de idade), fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente ao estímulo hormonal, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for a exposição. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter nenhum filho), uso de contraceptivos hormonais de altas dosagens por longo período e terapia hormonal prolongada na pós-menopausa. Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade. Os fatores genéticos/hereditários estão relacionados à presença de mutações em determinados genes, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres que possuem casos de câncer de mama em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e filha) e/ou pelo menos um caso de câncer de ovário em parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo, podem ter predisposição genética e são consideradas de maior risco para a doença. O câncer de mama de caráter hereditário corresponde, por sua vez, a apenas 5% a 10% do total de casos.
Quais são os tratamentos para o câncer de mama?
Os tratamentos para o câncer de mama variam de acordo com o tipo de tumor, estadiamento e condições clínicas do paciente. De uma forma geral, o paciente com câncer de mama poderá ser submetido a um ou mais dos seguintes tratamento:
Prevenção
É possível prevenir o aparecimento do câncer de mama?
Sim. Segundo uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer, realizar atividade física regularmente, ter uma dieta saudável, cuidadar da sua saúde emocional, evitar tabagismo, etilismo e evitar o sobrepeso podem reduzir em até 30% o risco de câncer de mama. Além disso, evitar exposição a fatores de risco do câncer de mama como radiação ionizante, altas doses de estrogênio, amamentar também são fatores que ajudam na prevenção. O autoexame da mama e a mamografia não impedem o aparecimento do câncer, mas permitem o diagnóstico do precoce, o que aumenta muito a chance de cura.
Qual a importância do autoexame da mama? E quando deve-se fazer o mesmo?
O autoexame é indicado apenas como autoconhecimento, uma busca para conhecer o próprio corpo e manter a saúde mamária. O autoexame permite a detecção de alterações mamárias suspeitas e que devem ser investigadas para descartar câncer de mama. Tais alterações são nódulos mamários, alteração da textura da pele, retração do mamilo, saída de secreção pelo mamilo espontaneamente, erosões na pele e dor mamária. O autoexame deve ser realizado por todas as mulheres, 7 dias após o término da menstruação, uma vez por mês. No caso de não menstruar procurar sempre realizar na mesma época do mês.
Quando é necessário fazer a mamografia e quem deve fazer a mamografia?
A mamografia é considerada um exame de rastreamento do câncer de mama. O objetivo do rastreamento do é encontrar o câncer precocemente, antes que ele cresça e se espalhe. Estudos mostram que as medidas para rastreamento do câncer de mama diminuem a chance de uma mulher morrer pela doença.
A mamografia é uma forma de raio x da mama que consegue detectar alterações mamárias menores de 1cm (que a palpação não consegue detectar). A recomendação de início e a periodicidade de realização da mamografia varia de acordo com alguns especialistas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, todas as mulheres devem realizar a mamografia uma vez ao ano a partir dos 40 anos até 69 anos de idade. Em caso de suspeita clínica a mamografia deve ser realizada em qualquer idade. A mulher com casos de câncer de mama e/ ou ovário na família (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico em idade inferior a 50 anos deverá iniciar a realização da mamografia em uma idade mais precoce.
Próteses de silicone podem provocar câncer de mama? As próteses de silicone produzidas com a finalidade de uso médico não causam câncer de mama, podendo ser utilizadas com segurança tanto em pacientes que desejam cirurgia estética quanto naquelas com história ou presença de patologia mamária precoce.
O que é estadiamento de um câncer?
Estadiamento é a maneira que utilizamos para classificar até onde o tumor se espalhou. O estadiamento é um dos parâmetros que utilizamos para determinar qual tratamento o paciente irá realizar. Cada tumor possui o seu próprio estadiamento, baseado na sua biologia. Além disso, cada tumor é estadiado de uma forma. Alguns casos apenas o exame físico consegue determinar o estadiamento, em outros, devemos realizar alguns exames complementares (como tomografias, ressonância magnética, PET, colonoscopia) para determinar o estadiamento. Já em alguns casos o estadiamento só é determinado após uma cirurgia.
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